Na última edição do MWC (Mobile World Congress) - o badalado evento encerrado no dia último dia 1° de março na Espanha, que reuniu novidades sobre smartphones e tablets -, o todo poderoso Eric Schimitd fez algumas previsões do futuro, dizendo que quanto mais a tecnologia avança, mais a realidade fica parecida com os filmes de ficção científica e que logo mais as pessoas poderão usar carros que se movimentam sozinhos (aliás, isso já está sendo testado pelo Google) e que os hologramas poderão representar os seres humanos em eventos (alguma alusão ao falecido Second Life?).
Se você tiver um pouco mais de 30 anos, é bem capaz de lembrar do desenho ‘Os Jetsons’, produzido pela fantástica dupla Hanna-Barbera na década de 1960, que mostrava coias completamente impossíveis para a época, mas que hoje são realidades; por exemplo, conversar com alguém por vídeo e ver alguns serviços feitos por robôs, substituindo os trabalhos humanos.
O modo como nos acostumamos com a tecnologia é tão assíncrona, que não vemos a dependência que ela nos causou em tão pouco tempo. Há 10, 15 anos, não imaginávamos que seríamos tão dependentes de telefone e que as redes sociais nos escravizariam com seu apelo fugaz de saber o que alguém postou ou comentou sobre nossas postagens.
Hoje é praticamente impossível ficar offline para o mundo - claro que guardada as devidas proporções. Tirando meus pais e meus sogros, que já estão com mais de 80 anos, a maioria das pessoas que conheço está inserida em alguma rede social na internet. Desconheço quem não tenha ao menos um telefone celular, que nos dias de hoje é um item essencial para os profissionais serem encontrados, servindo, inclusive, como ferramenta em substituição aos notebooks.
Outras tecnologias inseridas em nosso dia-a-dia têm nos feito reféns, como é o caso do GPS. Não existe nada melhor do que esses aparelhinhos para nos salvar quando estamos perdidos em qualquer caminho. Basta digitar o endereço e somos guiados até nosso destino sãos e salvos.
O desenho dos Jetsons mostra o ano 2062, ou seja, 100 anos depois da produção, considerando que o início da produção do desenho foi em 1962. Nesses 50 anos, muitas coisas nas quais se pensava na época já existem hoje; porém, outras ainda são apenas ficção, mas espero que não por muito tempo, como o próprio Eric Schimidt previu em sua palestra no MWC.
Vamos aguardar!