20 de jul. de 2009

A lei do lixo eletrônico agora em São Paulo


Em julho de 2007 falei sobre a lei recém-aprovada pelo governo britânico que obriga fabricantes e importadores de produtos eletrônicos a recolher e reciclar o lixo eletrônico (aqui).

Passados exatamente 2 anos, o governador José Serra aprovou a Lei 13.576/09 (aqui) com a mesma finalidade: obrigar fabricantes a destinar (reciclar) lixo eletrônico.

Na postagem de 2007 havia comentado que queria penar algumas ideias sobre essa matéria e cheguei a conclusão que se precisa muito dinheiro para fazer reciclagem dos circuítos eletrônicos, mas é possível eliminar boa parte do plástico existente nas carcaças para reaproveitamento. No sábado descobri que as caixas d´água agora são de plástico, também já vi que com plástico reciclado pode ser utilizados até na construção de casas pré-fabricadas.

Quanto aos circuitos eletrônicos, muitas empresas na Europa já tem recicladoras para retirada dos matérias preciosas (como prata e ouro) e conseguem fazer a separação sem afetar o meio ambiente. Aliás, existe uma empresa em São Paulo que exporta essas peças para reciclagem.

Outra idéia possível é utilizar computadores usados para inclusão digital, o que já vem sendo feito por algumas ONGs que adquirem equipamentos doados por empresas e, após manutenção e reposição de peças, distribuem para escolas e outras associações que visam o mesmo trabalho.

A crise mundial afetou o setor de tecnologia?


Segundo reportagem da INFO Online, os resultados das indústrias de tecnologia têm assustado os mercados no mundo todo (aqui).

A perspectiva de crescimentos de empresas como IBM, Nokia e Google tem se mostrado vazia, conforme os últimos resultados apresentados, e isso preocupa seriamente os analistas no ponto de vista de crescimento.

Na minha opinião, essa situação demonstra uma preocupação do ponto de vista de investimentos em pesquisa e desenvolvimento para o setor. Para que esses investimentos ocorram é necessário dinheiro que, em sua maioria das vezes é feito pelas captação através da venda de ações no mercado. Com essa onda depressiva, os investidores geralmente fugem deste tipo de aplicação e tais ações desvalorizam. Daí as indústrias sem dinheiro para investir, começam a perder espaço no mercado, afunda em crise e começa a demitir funcionários.

O leitor já está careca de saber o que acontece depois disso: tome o exemplo do estouro da bolha da internet em 2001. Não que vá se estabelecer o caos daquele período, mas muitas boas idéias que surgem, vão cair no esquecimento com grande facilidade.

É de conhecimento geral que a crise gera instabilidade e a instabilidade aprofunda a crise, a exemplo da escasses de crédito que se arrasta desde o início da crise financeira iniciada com práticas abusivas (para não dizer criminosas) que sucedeu-se no passado próximo. O setor de tecnologia parecia ser o único invicto mas, no entanto, parece estar cada dia mais perto de fazer parte do caos que parece querer se perpetuar.

Quem acompanha o mercado agropecuário, pode perceber que está acontecendo a mesma coisa. Para se ter uma idéia de números, os dados divulgados pelo Insituto de Economia Agrícola de São Paulo divulgou recentemente que a balança comercial dos agronegócios paulista sofreu um défict de U$3,19 bilhões. Claramente o setor dá sinais de desaceleração e a preocupação dos técnicos da área é de aprofundamento da crise para os próximos anos.

Assim como o setor agropecuário, diversos outros amargaram prejuízos enormes com a crise, não podendo ser contrário ao de tecnologia. Rupert Murdoch, dono da rede social MySpace já demitiu 420 funcionários, cerca de 30% de seu quadro atual, além de fechar diversas operações no mundo, inclusive no Brasil. No entanto, Murdoch afirma não ter interesse em vender a rede social, declarou o empresário em sua participação do encontro de empresários do setor de multimídia que ocorreu durante a Allen & Companu Sun Valley Conference, nos EUA.

Tendo em vista essa crise permanente, o futuro é sombrio, mas a expectativa é que o setor de tecnologia consiga se adequar a realidade, equilibrando suas contas e promovendo esforços para investimentos em pesquisa até que a "marolinha" passe de vez e traga bons frutos.

16 de jul. de 2009

OLPC busca parceiro no Brasil para fabricar o laptop de U$100


Segundo informações do IDG Now, a OLPC, empresa que fabrica o famoso notebook de U$100,00, está procurando uma fábrica de computadores no Brasil para uma parceria (notícia completa aqui).
Segundo o IDG, a idéia iniciar a produção do novo modelo XO 1.5 com sistema operacional Linux, processador Via Technologies, 4 a 8MB de memória RAM.
Entre a possível parceria no Brasil está a Quanta, que já é parceira da OLPC na China.
Segundo o artigo, os notebooks serão comprados por empresas e instituições para serem doados para escolas públicas.

11 de jul. de 2009

As novas ondas (ou velhas)


Pronto, resolvi aderir às novas ondas da tecnologia, mesmo que atrasado.
Estou achando fantástico até o momento, principalmente o twitter que é praticamente uma mistura de microblog com chat.

Quero ver se quando minha diretora voltar das férias, consigo convencê-la a aderir ao twitter, pelo menos para postar informações relavantes do IEA.

Tenho visto muita gente falando e falando de facebook e twitter, sobre patrocínios, sobre a nova onda da comunicação mas, realmente, não sei o grande barato disso. Não deixa de ser interessante mas, os blogs não são interessantes? Posso até estar errado, mas acho que estão fazendo muito bla-bla-bla por nada (ou não).

Agora quanto ao blog do hemangioma, estou pensando se vale mesmo a pena continuar ou como dizem os businessmans de plantão usar sinergia com o site da abraphel. Pensei em mudar para o ning, que é uma boa opção porém a pesquisa que fiz em todas as comunidades de hemangioma, não obtive sequer uma resposta (esse povo é tímido!).

Mas, vamos em frente que a vida continua!

Ah, já ia me esquecendo:

www.twitter.com/valerioalex

www.facebook.com/valerioalex

Da Abraphel
www.twitter.com/abraphel